Os versos de Robert Louis Stevenson servem de mote a um espetáculo onde o poema viaja pelas diversas geografias, trazido por vozes poéticas intemporais. Nesta jornada infinita, cada poema se multiplica e ganha força, sustentado por uma base sonora, repleta de concretismo e desafiadora das conceções mais tradicionais da música. A viagem faz-se entre o sonho e a realidade, a luz e o abismo, o delírio e a razão. Assim o ser humano se constrói, (re)nascendo das suas próprias cinzas e nelas voltando a precipitar-se, num movimento contínuo, em busca de si e do outro. Em busca de si no outro.